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Programação do Mirada Cine Fest 2021


Sobre os prêmios


É com grande honra, alegria e satisfação, informamos a lista de todos os filmes selecionados para exibição no Mirada Cine Fest 2021. Ao todo, serão exibidos 50 filmes: longas, médias e curtas-metragens e animações; dos quais, 19 estão concorrendo aos prêmios de «Melhor Filme» (longas e médias); «Melhor Curta» e «Melhor Animação».

Cada um dos galardoados dessas três categorias receberá, como prêmio, um troféu especialmente elaborado pelo artista Thomás Josué Silva, artista/investigador, vinculado à UNIPAMPA- Universidade Federal do Pampa, no Rio Grande do Sul, um de nossos apoiadores.

Thomás Josué_Mirada Cine Fest 2021
Thomás Josué_Mirada Cine Fest 2021. Troféus.

 

Thomas Josué é um artista visual que trabalha com elementos têxteis, sendo, também pesquisador e docente sobre temas da arte na diversidade, realizou seus estudos de doutorado na Universidade de Barcelona em Antropologia e é Mestre em Crítica de Arte. Trabalhou durante anos como artista engajado em movimentos sociais destacando-se pelo interesse pela arte no contexto psicossocial, Arte Brut e as relações da arte no campo da Diversidade. Realizou inúmeras exposições coletivas e individuais em países como Cuba, Portugal, Holanda. Espanha e Uruguai. Sua pesquisa internacional atual vem sendo desenvolvida na Espanha e Brasil com temas de arte colaborativa, con grupos sociais vulneráveis.

Além dos filmes, serão premiados: «Melhor Atriz», «Melhor Ator», «Melhor Atriz-coadjuvante» e «Melhor Ator-coadjuvante». Cada profissional receberá, como prêmio, uma Bolsa de Estudos de Inglês, da empresa GLED INTERNATIONAL EDUCATION, que apoia nosso Festival.


Exibição e Galas


Os filmes serão exibidos a partir da zero hora, do dia 16 até o dia 27 de novembro de 2021, simultaneamente, nos Canais YouTube da FIBRA-Frente Internacional Brasileira Contra o Golpe e do Mirada Cine Fest. A exibição é gratuita, prestigie!

Além dos filmes, estão previstas duas galas: “Abertura” e “Encerramento”.

A “Gala de Abertura” será no dia 16 de novembro, com apresentação dos filmes e do Festival, a cargo de Beth Firmino e Eduardo Bodstein.

A “Gala de Encerramento” será no dia 27 de novembro, estará a cargo de Patrícia Cassemiro e Érmeson Vieira e contará com a presença de representantes das entidades apoiadoras, dos colaboradores e do júri, que anunciarão os vencedores e farão a entrega simbólica dos prêmios. Como o evento é totalmente on-line, os prêmios serão enviados aos vencedores no decorrer da semana.


Links para acompanhar as exibições:

| FIBRA FRENTE INTERNACIONAL BRASILEIRA   

| MIRADA CINE FEST – FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINE INDEPENDENTE

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Segue a lista de exibição e informações sobre as obras e realizadores


Curador: Érmeson Vieira Gondim


Filmes concorrentes


Um Conto Indígena – Animação.

Realização: Rodrigo Soares Chaves 

SINÓPSE: Um conto sobre parte da história do Brasil, em um ponto de vista indígena.

 


Faz-se Book  Animação

Realização: Rodrigo Soares Chaves 

SINÓPSE: Um passeio nas eras da história do Brasil.

 

 


Seed – Animação

Realização: Fabrício Rabachim e Flávia Rabachim

SINÓPSE: O tempo é um requisito fundamental para toda a existência. Nesta história encontramos um personagem que se descobre capaz de manipular o tempo, em busca de realizar o seu objetivo e aceitar as possíveis consequências.


Às moscas – Animação

Realização: Wayner Tristão

SINÓPSE: Cidade modifica sua rotina após invasão de mosquitos.

 

 


Osmildo – Curta

Realização: Pedro Daldegan

SINÓPSE: Neto da índia Regina, única remanescente das correrias ocorridas na região em busca da borracha, Osmildo luta pelo resgate das origens Kuntanawa, como da língua materna, da escola indígena diferenciada, dos rituais sagrados, da medicina tradicional e de sua terra demarcada.


Tempo de Derruba – Curta

Realização: Gabriela Daldegan / Assistência: João Vasconcelos

SINÓPSE: A 1km do Congresso, do STF e do Palácio Presidencial, cerca de 34 famílias vivem na Ocupação CCBB, desde a década de 80 – sempre na luta por moradia digna. Em meio à crise sanitária nacional e à pandemia global da covid-19, o governo promove sucessivos despejos considerados ilegais em razão da Lei Distrital nº 6657/2020, de agosto de 2020. O Estado, que deveria prestar assistência à população vulnerável, destrói todos os barracos e a Escola do Cerrado, construída e mantida por ativistas voluntários. Além disso, viola o direito à moradia, saúde e educação das famílias e as impede de exercer a profissão de catadoras de materiais recicláveis. Vindos de longas trajetórias de luta e resistência em um país que os invisibilizam, os moradores contam suas trajetórias, rascunham seus sonhos e denunciam a crueldade do Estado.


Camponesas na Luta em Defesa da Terra e da Vida – Curta

Realização: Regina Clara de Aguiar

SINÓPSE: O documentário etnográfico CAMPONESAS NA LUTA EM DEFESA DA TERRA E DA VIDA, conta com a direção da jornalista e antropóloga Regina Clara de Aguiar. Foi produzido como parte das atribuições do projeto de pós-doutorado realizado no programa de Mestrado em Psicologia – MAPSI da Universidade Federal de Rondônia –UNIR. A ideia foi mostrar por meio do registro audiovisual, a cotidianidade de um grupo de mulheres campesinas ligadas a movimentos sociais vinculados a Via Campesina no estado de Rondônia, que fizeram parte do conjunto de entrevistadas, levando em conta suas trajetórias de vida, memória e imaginário. A linguagem auto narrada tem como objetivo apresentar os temas nas vozes das narradoras. As gravações dos depoimentos foram realizadas no período de 04 de julho a 01 de dezembro de 2018. O ponto central partiu de categorias extraídas das falas das próprias informantes como: Família, Espaço doméstico, Gênero, Educação, Medo, Militância, Tarefas, Via Campesina e Terra. A proposta da realização de um vídeo documentário etnográfico com lideranças mulheres vinculadas a Via Campesina no estado de Rondônia , portanto visa expor uma coletânea de entrevistas realizadas como suporte ao referencial teórico desenvolvido no estágio pós-doutoral, na linha de pesquisa voltada aos Processos Educativos.


Síndrome da Morte – Curta

Realização: Edem Ortegal

SINÓPSE: A cineasta Sofia mudou-se do Rio de Janeiro durante uma assustadora pandemia. Em seu novo lar ela refletiu sobre suas dores e sua relação com a morte em um mundo de mortos.

 


Arte, garra e Fibra – Curta. (Mostra: não concorre)

Realização: Ermeson Vieira Gondim

SINÓPSE:  Documentário médio sobre a arte e o ativismo internacional especialmente na FIBRA.

 

 


Pokett Nery – Rainha do Samba Junino – Curta

Realização: Rick Caldas

SINÓPSE: Pokett Nery é a atriz principal de sua história de luta e resistência. A dançarina trans tem sua trajetória contada no documentário que transversaliza o Samba Junino e o universo LGBTQIA+. Moradora do Alto das Pombas, em Salvador, Pokett Nery é referência na cidade, enaltecida como rainha do samba duro, ritmo principal do Samba Junino, manifestação da cultura popular, que em 2018 foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial de Salvador, pela Fundação Gregório de Matos.


A Tradicional Família Brasileira Katu – Curta

Realização: Rodrigo Sena

SINÓPSE: Em 2007 é produzido um ensaio fotográfico em reconhecimento aos povos originários Potiguaras, retratando doze adolescentes pertencentes ao Eleutério do Katu, RN. Doze anos depois o fotógrafo volta ao Katu em busca desses protagonistas, hoje já adultos, para saber sobre suas trajetórias pessoais e suas visões de mundo.


Neguinho – Curta

Realização: Marçal Vianna

SINÓPSE: Jéssica, mãe de Zeca, um menino da periferia que ganhou uma bolsa numa escola particular, é chamada para uma reunião com a professora do seu filho. Em um encontro cheio de farpas, reflexões e visões de mundo distintas, um veredicto é dado e o destino de Zeca precisará ser decidido


Coisas que não te contam – Curta

Realização: Cristina González

SINÓPSE: Produzido por um grupo de adolescentes moradores e moradoras do Subúrbio Ferroviário da cidade de Salvador, capital da Bahia, este curta metragem ilustra a força política do movimento negro local e, paralelamente, faz alguns questionamentos sobre a atuação da polícia militar e sua relação com o aumento dos índices de homicídios de jovens negros de regiões periféricas da cidade. O vídeo aborda também, através de falas de atores sociais e moradores do Subúrbio, outros contextos que contribuem para o aumento da violência contra os jovens na capital baiana. Produzido através de aparelhos de celular e câmeras compactas, o filme faz parte do projeto de monitoramento de políticas públicas da Formação em Participação Política da organização da sociedade civil Cipó – Comunicação Interativa, com apoio do Ministério da Saúde.


Mãe Solo – Curta

Realização: Camila de Moraes

SINÓPSE: “Mãe solo” é um curta-metragem de documentário que conta a histórias de mulheres, mães, pretas, moradoras de comunidades da cidade de Salvador, Brasil, apresentando suas identidades como mães solteiras, através de relatos autorais de suas vivências, fugindo dos estereótipos que cercam as mulheres mães pretas solteiras. As personagens principais deste documentário são Keisiane Santos, 24 anos, esteticista, e Lúcia Batista, 63 anos, diarista, ambas mães solteiras que vivem em regiões periféricas na cidade de Salvador, Brasil. Apesar de terem dado a luz em épocas diferentes, separadas por cerca de 40 anos, as personagens lembram e relatam dificuldades parecidas sobre a realidade de ser uma mãe solteira na sociedade brasileira. As histórias das duas mães solo se ligam neste documentário, trazendo consigo algumas reflexões essenciais sobre como a responsabilidade sobre a criação de seus filhos recaem sobre as mulheres e expõe as questões que envolvem a falta de apoio e acolhimento da família, dos pais das crianças, da sociedade e do Estado.


Cores da Penha – Curta

Realização: Jonatan Gentil

SINÓPSE: Em busca de cores para o seu novo mural, Marcela da Terra transita entre paisagens urbanas e paradisíacas, coletando, na terra, a matéria que será transformada em tinta.

 


Retrato Falado – Curta

Realização: Oda Rodrigues e Luiz Bonin

SINÓPSE: Em 1968, a inusitada foto de um jornalista paranaense corre o mundo e marca a história de uma família e do país.

 


Hortelã – Curta

Realização: Thiago Furtado

SINÓPSE: Uma história sobre afetos e atravessamentos. Quando o relacionamento de Luís e Alexandre chega ao fim, vem à tona o fato de que Dinha, doméstica que cuida de Luís desde pequeno, é avó de Alexandre. Encarando preconceitos, relações familiares e trabalhistas, o filme traz um debate universal.


Brasileiros como eu (ou Brésiliens comme moi) – Longa

Realização: Susana Rossberg

SINÓPSE: Através do encontro com uma comunidade brasileira crescente, em grande parte indocumentada, e que se manifesta pela sua energia, sua vivacidade, sua diversidade, esse filme espera laborar para uma maior aceitação dos estrangeiros nos países que os acolhem.


Copa Copán – Longa

Realização: Otavio Sendoya e Patricia de Luna; Cristina Gonzáles (Diretora de Fotografia).

SINÓPSE: Um edifício de 120.000m² e 1.160 apartamentos onde habitam 5.000 pessoas. Este é o Copan, o edifício mais emblemático de
São Paulo e um dos maiores edifícios residenciais do mundo.Nos hospedamos em um de seus apartamentos durante a Copa do Mundo, captando a essência de moradores, trabalhadores e freqüentadores do Copan, um colossal edifício que representa o constante movimento da sociedade paulistana e brasileira.


Trem do Soul – Longa

Realização: Clementino Junior

SINÓPSE: Trem do Soul segue a linha do tempo traçando uma cartografia memorial e afetiva de um movimento jovem, preto e periférico que mexeu com corações, corpos, mentes e até com as fardas na década de 1970 na região metropolitana do Rio de Janeiro.


Assim Como o Ar, Sempre Nos Levantaremos – Longa

Realização: Clara Angelica

SINÓPSE: O Brasil lidera uma triste estatística: É o país que mais mata LGBTs no mundo, realidade que se agrava a partir do resultado das eleições de 2018. Diante desse cenário nasce ASSIM COMO O AR. SEMPRE NOS LEVANTAREMOS, filme documental de longa- metragem para dar visibilidade às mulheres lésbicas, bissexuais, trans e travestis, retratando suas angústias e medos; além de mostrar, na rotina de suas vidas e nas relações familiares, a resistência, a luta por seus direitos, por suas vidas.


Mostra: Exibição de Filmes Não Concorrentes


1º Turno. Curta. Realização: Clementino Junior.

SINÓPSIS: Após 15 anos Thati e Beto se reencontram no dia do primeiro turno da eleição municipal, e entre máscaras e distanciamento social tentam concluir assuntos não resolvidos para ambos.

 

 


A Arte (R)existe. Curta. Realização: Maria Eduarda Guimarães e Sousa.

SINÓPSIS: «A Arte (R)existe» retrata a vida de um ator que, durante o processo de reclusão causado pela pandemia de Covid-19, se reinventou, buscando novas formas de fazer teatro.

 


A Taça. Curta. Realização: Marcelly Sião Araújo Silva.

SINÓPSIS: Com o casamento em crise, Teresa e Gastão estão em luta pelo poder nos negócios da família. A busca por um cargo para o filho, Oswaldo, eleva a tensão entre eles.

 

 


Alexandra. Curta. Realização: Luiz Alberto Cassol.

SINÓPSIS: Alexandra, por ela mesma. Por todas. A trajetória no feminismo da jornalista Alexandra Zanela.

 

 

 


Angola dos Santos Vs Angola real. Média. Realização: Maria Firmino da Silva.

SINÓPSIS: A luta das mulheres pela sobrevivência, em um Estado Nação (Angola), de 2011 aos dias atuais no pós guerra, que perdurou 27 anos, deixando o país destruído, toda via um elite burocrática, alinhada com pseudo socialismo, no qual a população cerca de 88% está desempregada, sem acesso a educação. moradia, saúde ou qualquer outro tipo de politica publica. Levando as mulheres, assacarem suas vidas enfrentando as forças policiais para vender os mais diversos tipos de mercadorias e garantir a subsistência da família naquele dia. Enquanto os homens vivem de «biscates» ou vão para o ativismo social, quando não muitos perdem a esperança indo para criminalidade ou para alcoolismo provocando graves problemas sociais, devido a violência domestica e urbana, os lavando ao caos social, onde as maiores vitimas são as mulheres.


Brigas de Irmãos. Curta. Realização: Victor Ozanan Diório Simões

SINÓPSIS: Danilo e Marcelo estão sozinhos à noite em casa. Uma simples briga de irmãos acaba se tornando um pequeno pesadelo.

 

 

 


Centaura. Curta. Realização: Luiza Lubiana.

SINÓPSIS: Duas tribos se preparam para celebrar o rito do amor, fabricam suas flechas mágicas, esquentam seus tambores e invocam Rudá, a Divindade do amor. Acreditam que Rudá vem das nuvens e que o amor é universal e livre de todos os preconceitos

 


Deborah – o Ato da Casa. Longa. Realização: Luiz Alberto Cassol.

SINÓPSIS: Durante a quarentena, por meio de uma tela, pela rede, velocidades diferentes, casas diferentes, olhos e mãos refletem a vida, a obra e as criações da atriz e diretora Deborah Finocchiaro. No isolamento, novas narrativas e encontros.

 


Dezoito. Curta. Realização: Fábio Almeida Mateus.

SINÓPSIS: Vinícius completa seus 18 anos e vai precisar deixar o orfanato onde cresceu; ele se prepara para sair, sem perspectivas, e junta lembranças do lugar e de sua vivência ali, antes de seguir para o desconhecido.

 


Do maravilhoso amazônico: o Cabeça de Cuia e a Mãe da Seringueira. Curta. Realização: Eva da Silva Alves.

SINÓPSIS: O documentário experimental “Do Maravilhoso Amazônico” é costurado pelas narrativas fantásticas de uma mulher seringueira, que trabalhou em seringais da Bolívia e de Rondônia. Maria Francisca nos conta relatos de suas vivências em uma Amazônia misteriosa, povoada por seres encantados que realizam uma espécie de intermediação entre o mundo selvagem das florestas e o mundo sociocultural dos homens. São duas as narrativas apresentadas no documentário: o Cabeça de Cuia e a Mãe da Seringueira. O documentário é construído a partir das entrevistas realizadas com Maria Francisca e das ilustrações desenhadas pelo artista plástico rondoniense Bruno Cruz. A Amazônia que se desvela aos telespectadores do documentário é um reino mitológico recôndito, cujos seres fantásticos têm uma representação própria e uma cosmovisão particularíssima, cujos reflexos são apreendidos no exato momento em que o homem adentra as matas e os rios, locais estes que obedecem a uma lógica própria, diversa da humana, embora nem sempre contrária a ela, cuja observância e respeito são de primordial importância para habitar estes locais.


Encontro das Águas. Curta. Realização: Renato Fernandez Caetano e Eva da Silva Alves.

SINÓPSIS: ENCONTRO DAS ÁGUAS: o Cotidiano de uma Comunidade Ribeirinha

 

 


Entre as Águas e o Céu: A Grande Cheia de 2014. Média. Realização: Renato Fernandez Caetano.

SINÓPSIS: Fruto de anos de pesquisas na comunidade ribeirinha de São Carlos, no Baixo Madeira/RO, o presente documentário é costurado por relatos e imagens que dão conta de um dos eventos mais trágicos da história recente do estado de Rondônia, com destaque para o munícipio de Porto Velho e para as comunidades ribeirinhas do Baixo Madeira: a grande cheia de 2014. Por seu brutal impacto socioambiental, essa tragédia histórica está, inevitavelmente, presente na memória dos moradores de São Carlos, posto que foi nesta comunidade que a cheia produziu seus maiores efeitos: inundando 100% da área total da comunidade, destruindo plantações, casas, patrimônios públicos, dizimando animais, separando famílias, destruindo rendas e sonhos. Obrigados a abandonarem seus lares, os moradores de São Carlos foram recolhidos em escolas e acampamentos na cidade de Porto Velho, sofrendo com as dores da saudade dos campos sempre verdes, dos rios sempre fartos e da terra sempre afetuosa de São Carlos. Tal saudade produziu um verdadeiro movimento libertário pela retomada e reconstrução das casas, das ruas, das relações sociais, em suma, da comunidade.


Genocida. Curta. Realização: Liliane Mutti.

SINÓPSIS: GÉNOCIDE, um vidéo art como potente arma de resistência emerge em Paris, no centro da Praça do Trocadeiro.Uma performance em memória de todas as vitimas do genocídio brasileiro.O Brasil morre a cada dia um pouco mais quando seu povo é ceifado pela pandemia, o segundo país mais atingido, com um número real de vítimas certamente dez vezes superior ao anunciado, e a grande parcela da população precária e explorada é de novo sacrificada no altar dos lucros de uma minoria insaciável e disposta a endossar todos os crimes, a fim de preservar seus privilégios. O Brasil morre a cada dia um pouco mais quando sua frágil democracia é atacada por uma gangue de mafiosos, que chegou ao Planalto Central por meio de eleições manipuladas e que implicitamente autoriza todas as formas de violências racistas, homofóbicas e contra políticos adversários, ambientalistas, os povos nativos e profissionais da imprensa, e que incentiva a destruição de suas florestas e reservas naturais, entregues ao apetite ilimitado de gigantes do agronegócio e aventureiros sem escrúpulos. Com o Brasil é um pouco da beleza do mundo, de sua diversidade humana e ambiental, da sua magia, que é atacada a cada dia, sob o ensurdecedor silêncio das democracias e, em particular, dos países europeus que, fazendo de conta que nada de grave acontece, continuam seus negócios com um governo cínico e mortal, que atropela todos os princípios.E no entanto, um outro Brasil é possível.


Imigrante. Curta. Realização: Érmeson Vieira Gondim.

SINÓPSIS: Imigrante é um vídeo ensaio sobre a condição das pessoas que imigram a partir do questionamento do que significa o conceito de lar.

 

 


Linda de Morrer. Curta. Realização: Beto Besant.

SINÓPSIS: Montserrat é uma travesti maquiadora de cadáveres que descobre ter o poder de falar com os mortos após maquiar Sarita, drag queen e amiga de infância com quem estava brigada há anos.

 

 


Não Me Chame Assim. Curta. Realização: Diogo Moglioni.

SINÓPSIS: Daniela recebe a notícia de que sua tão aguardada cirurgia de redesignação de gênero foi antecipada, e não consegue pensar em outra coisa. Seu amante, Roberto, tenta dissuadi-la da operação, revelando uma controversa relação que desperta angústias e crises.

 


O Muro que Segura o Vento. Curta. Realização: Sloleni de Fátima dos Santos.

SINÓPSIS: Curto poema.

 

 

 


Oi Alice. Média. Realização: Luiz Fernando Pereira Valotta.

SINÓPSIS: Divorciada, independente e mãe de dois filhos Alice (Sônia Silva) conhece Marcos (Iran Malfitano), o homem que irá mudar a sua vida. Romântico, sensível e encantador. Marcos faz com que Alice se redescubra como uma mulher capaz de amar, mas também traz para a sua vida , terríveis segredos e conflitos, agora Alice terá que lidar com situações nunca antes vividas.


Orange. Curta. Realização: Wallacy de Medeiros Rocha.

SINÓPSIS: Biro é um sujeito retrógrado e pouco inteligente. Pessoas que pensam como ele unem forças para torná-lo um líder.

 

 

 


Pato, Siriguela e o Pedaço de Pão. Curta. Realização: Isadora Nascimento.

SINÓPSIS: Pato e Siriguela entram num grande debate psicodélico e psiquiátrico sobre os perigos que um pedaço de pão pode trazer na ordem natural de regência do Universo.

 


Poesie Beat. Curta. Realização: Tekla Taidelli.

SINÓPSIS: ITALIANO In tempi malati di lockdown, Covid, pandemia chi c’è sempre Sulla Strada (On the road) come direbbe Kerouac? I riders della Glovo, Deliveroo, Just Eat.Sono un po’ la nuova Beat Generation, e come i poeti Beat recitano in inglese francese e italiano, le poesie di Jack Kerouac sui marciapiedi milanesi mentre sfrecciano con le loro bici.Interpretando testi irriverenti ed esuberanti e posando come statue con la loro bici-cavallo, riacquistano la loro dignità come esseri umani e per il lavoro sporco che fanno: cibare la città in lock down a qualsiasi ora del giorno e della notte.Il corto Poesie Beat è un omaggio a Ferlinghetti è stato realizzato da Tekla Taidelli con l’ausilio degli allievi della Scuola di Street Cinema da lei fondata nel 2013, scuola che affronta sempre temi di attualità con testi di letterati famosi.


Porquê. Curta. Realização: Nuno Barreto.

SINÓPSIS: Numa estrada vazia, a caminho da escola, uma menina pedala sozinha com uma máscara no rosto. Por essa estrada ouvem-se vozes de crianças. Intercaladas com os risos e os berros ecoam outras vozes, na rádio, na televisão. Anunciam o Estado de Emergência em Angola e o número de mortos e de infetados pelo Coronavírus no mundo. E nesse mesmo mundo de máscaras, há uma palavra que urge:“PORQUÊ. Se é uma pergunta, se é uma afirmação, não sabemos. Ninguém virá com uma resposta. Mas as vozes continuam a ecoar. Acompanham os lugares, os vazios, os silêncios que não calam. Seja na escola, seja nos baloiços, seja no lugar onde agora habitam fantasmas. Por esses lugares de ausência, onde o medo ruge, onde os afetos são crimes, a verdadeira emergência está nos olhos que as máscaras não escondem. Filmada em pleno Estado de Emergência, usando apenas um Smartfone, mas de mãos dadas com o sonho e a realidade, “PORQUÊ” não procura trazer respostas. Apenas o comprometimento com o cinema de resistência, da coragem contra o medo. Do voltarmos a sentir que não estamos sós. Que estamos com os outros.


Quimera. Curta. Realização: Luisa Costa Miranda.

SINÓPSIS: Muriel, uma artista plástica, vê suas obras se tornarem um reflexo de si mesma, levando seu processo criativo a um experimento entre o real e o imaginário.

 

 


Só no mundo. Curta. Realização: Antonio Javier Rodriguez.

SINÓPSIS: Una hija siente angustia por su madre, cree que puede estar sufriendo por su avanzada edad y su estado mental. Llama a su hija para tomar una decisión. Mientras, la abuela vive entre dos mundos.

 

 


Teatro Iguaçuano: Arcadia. Curta. Realização: Gabriel Ribeiro Mattos de Oliveira

SINÓPSIS: O documentário mostra os artistas de teatro da cidade de Nova Iguaçu compartilhando suas memórias do mítico Teatro Arcádia, que causou um furor cultural na cidade entre as décadas de 50 e 90.

 


Tempo Suspenso. Curta. Realização: Luciene Carris.

SINÓPSIS: O curta-metragem documentário Tempo Suspenso faz um recorte da quarentena de onze mulheres. Suas rotinas, o home-office, a divisão ou não do trabalho doméstico, suas dores e expectativas. Tudo dentro de um tempo que parece parado, mas que, às vezes, fica curto diante das muitas demandas.

 


Três Graças. Curta. Realização: Luana Britto Laux.

SINÓPSIS: Numa fazenda no interior do Brasil que abriga uma antiga Casa-Grande e uma fábrica de cachaça, três irmãs vivem uma ciranda do destino: pedem a Virgem maria a graça para um desejo que, ironicamente, é a outra quem realiza.

 


Veio da Resistência. Curta. Realização: Elinaldo José Rodrigues.

SINÓPSIS: Nos sertões de Crateús, centro-oeste do Ceará (Brasil), a luta dos povos nativos pela sobrevivência parece atrelada ao espírito de um rio, cuja resiliência espelha um ao outro. A capacidade da natureza se revigorar reflete a própria resistência humana às adversidades climáticas e injustiças sociais históricas numa das regiões mais áridas do país.


Zélia. Curta. Realização: Lucas dos Santos Menezes.

SINÓPSIS: Em decorrência do mal de Alzheimer, os filhos de Dona Zélia chegam a conclusão de que ela não tem mais condições de morar sozinha e com isso decidem pôr o seu apartamento para alugar. Lucas, seu neto caçula, decide filmar o desmonte do apartamento, a fim de fazer uma investigação da sua história familiar, a partir dos objetos que compunham o imóvel.



Edição: Elizabeth Firmino


 


Sobre el autor

Beth Firmino, artista multidisciplinar; creadora, editora y fotógrafa en este blog. Doctora en Artes Escénicas por la URJC, Madrid, título reconocido en Brasil por la UNIRIO, licenciada en Educación Artística por el Instituto de Artes de la UNESP/ São Paulo. Fundadora y presidenta del Colectivo Venus Urania. Vive y trabaja en Madrid.

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